29 setembro, 2015

Minha arte é pop!


Vim ao mundo para questionar. Para me entender. Para ser feliz. Por isso, escrevo. Palavras são minha terapia. Meu remédio. Meu ponto de fuga e encontro. Na arte, eu me busco.  É lá que eu sempre estou. Procurando o verbo, indagando a letra, consolando a frase que chegou ao fim. Quer me conhecer? Me encontre naquele romance antigo, segundo parágrafo, mostrando que a solidão não se deve atravessar a sós. Talvez eu possa – e isso é quase certo – me mudar pros tons daquela bela música e por lá ficar: “feita de luz mais que de vento”... Ah, me desculpem os Jungs, Freuds e Lacans. Mas Cazuza me entenderia! Alguns artistas – e nisso incluo poetas, músicos e demais sonhadores – parecem conhecer a fundo a alma humana. Quando falam de si, mostram um pouco também de nós. Quem nunca pensou, ao menos por um segundo: essa canção foi feita pra mim? Eu já me apropriei de centenas de músicas (com o devido crédito ao autor, é claro), que dizia serem "minhas". Naquele momento, elas – e só elas – pareciam entender o que eu sentia. Letra por letra. Rima por rima. Em cada nota, um espanto. E uma sensação de pura comunhão com o mundo: é, eu não estou sozinha. A arte também foi feita pra unir. Pra protestar. Para seduzir. Por isso, passo a vida escrevendo. Lendo. Garimpando frases. Buscando o verso certo. A estrofe perfeita. Ou um conhecimento maior sobre mim mesma. Se estou conseguindo? Não sei. A arte nem sempre é bondosa. Um dia nos pega no colo e, no outro, nos faz enxergar o que ainda é difícil de ver. Mas tudo bem. Enquanto houver um poema pra nos consolar e uma boa canção pra nos comover, "a gente vai levando".


Vamos aproveitar que o dia se tornou tão Cazuza e vamos ler a coluna da Renata Lommez falando muitas verdades sobre o amor?


O amor no Divã

“Eu quero a sorte de um amor tranqüilo...”
Quando penso na Fê logo me vem à cabeça Cazuza! Hoje lendo os emails que recebo daqui me veio essa música “... com sabor de fruta madura...” Ah os ideais! Quem não quer ter a certeza de que não vai sofrer?! Já disse aqui em uma frase no Divã que o amor existe para nos devolver  paz, sono, auto-estima,  não para tirar! E tranquilidade nos relacionamentos tem mesmo a ver com maturidade!
As pessoas maduras (não mais velhas) se relacionam de uma forma mais serena, porque aprendem a gerenciar suas emoções. São acertos decorrentes de erros reconhecidos e reparados. Por isso eu sempre digo para quem se questiona sobre sempre entrar em roubadas. Ou porque seus relacionamentos nunca vão adiante? Temos a tendência em repetir escolhas enquanto não nos conhecemos o suficiente para compreendermos qual a parte que nos toca nesse latifúndio, qual responsabilidade temos diante do fracasso nas relações. Erro nas escolhas? Ou repetição dos próprios erros? Insisto em sempre nos perguntarmos “por que”, escutarmos a nossa voz interior, conhecermos nossas emoções para gerenciá-las.  Um amigo na hora da dor é fundamental, mas a experiência dele é única e cada um traz traumas e recalques individuais que conduzem a nossa própria e também individual condição. Tem uma fase da vida em que tudo é muito intenso, mas um intenso muito gostoso de viver, mesmo que seja preciso derramar muitas lagrimas enquanto sentimos estar em um vídeo clipe. O sofrimento também tem um limite, claro. Se estiver nos impedindo de viver a rotina normalmente é hora de pedir ajuda, ok? Grande parte das vezes é preciso sim querer amadurecer, passar por cima da própria vaidade. Mas não desista do amor. Lembre-se que para tudo tem a sua hora, e um amor por ser tranqüilo não quer dizer que seja morno.

Instagram: @renatalommez



"Amor no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM. 

25 setembro, 2015

Desabafo

Esse negócio de amor só tem funcionado mesmo para me fazer escrever. Espero, de coração, que esse tempo de "escolhas insensatas" termine. E eu volte a acreditar nas pessoas - e no amor - de novo.

(Isso é um pedido. E quase uma prece).



Agora, para começar o final de semana com arte (e alegria!), a coluna do nosso querido Gustavo do @cinediario!

A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende

Baltasar Kormákur precisava ter trocado umas ideias com Danny Boyle antes de rodar Everest.
Sem cair na fácil armadilha do sentimentalismo, com uma narrativa em primeira pessoa e uma grande limitação de espaço, Boyle fez história com o incrível 127 horas. O mesmo não pode se dizer de Everest, aventura dramática que conta a história de 8 alpinistas que resolveram chegar ao cume de um dos montes mais famosos do mundo. Obviamente nem tudo sairá como planejado, colocando a vida de todos eles em risco. Repleto de clichês, orquestrado por uma trilha que antecipa todos as ações do filme, e com uma alta dose de sentimentalismo, Everest torna-se um grande emaranhado, costurado com elementos que não combinam entre si. Com 2h de projeção, o longa demora pelo menos 1h para colocar uma cena de ação na tela. Todo esse tempo é preenchido por tramas paralelas que não acrescentam nada de interessante no contexto. Temos a história do casal de alpinistas "grávidos", o "mártir" que quer escalar para servir de exemplo para as crianças, e o homem que esqueceu de ligar para a mulher para cumprimentar pelo aniversário de casamento. Essa primeira hora é um verdadeiro exercício de paciência, já que a projeção perde um tempo demasiado com os preparativos da escalada, deixando o espectador com uma grande sensação de frustração. Repleto de estrelas como Josh Brolin, Jake Gyllenhaal, Emily Watson, Keira Knightley e Sam Worthington, Everest seria infinitamente mais atraente se tivesse concentrado sua narrativa na escalada, e nos problemas encontrados durante o percurso. Ao contrário disso, o longa prefere preencher as lacunas com muito melodrama e cenas trabalhadas para arrancar lágrimas do espectador. Outro grande problema do filme é a trilha sonora. Imagine uma cena onde os alpinistas estão caminhando por uma ponte suspensa. De repente, um acorde dramático começa a tocar. Logo pensamos: Opa! Alguém vai cair. E não é que a nossa "intuição" se concretiza! Essa falha se repete em todo o filme, sejam nas cenas alegres ou dramáticas. Ou seja, com Everest não existe surpresa, a trilha já nos conta tudo!
Lento e irregular, Everest desperdiça uma grande história.

Nota: ☆☆


Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.

24 setembro, 2015

Amar é punk (e pink!)

Para ler a matéria, acesse Revista Point



Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Vocês viram a cor do ano de 2016 divulgada pela Pantone há uns dois meses? É o rosa quartzo, aquele bem clarinho, mais para pastel. Podem reparar que já começamos a ver coleções inteiras com esse tom, aqui e ali, nos editoriais e no Instagram.

A empresa americana Pantone foi fundada na década de 60 e, desde então, desenvolve um sistema de cores, que é utilizado em larga escala na indústria gráfica, através dos Guias Pantone.

A publicidade atraída pelo anúncio da cor é enorme e sua influência na moda, decoração (incluem as tintas) e maquiagem só aumenta a cada ano. Segundo a empresa, seus especialistas viajam o mundo inteiro para observar as tendências para desenvolver a cor (identificada por números), e os cartões se desdobram em cinco tons diferentes a partir daquela “base”.

E não para por aí, durante o processo a empresa tem reuniões com profissionais influentes da moda para garantir que a cor apareça nos tecidos, roupas, sapatos, acessórios e joias.

Quer dizer, a gente acha que está descobrindo as coisas ao ver os desfiles de moda, sem suspeitar o trabalho árduo da indústria por trás de tudo.

Eu não sei se vocês se lembram de uma cena do filme “O Diabo veste Prada”, em que a personagem Miranda Priestley (Mery Streep) destrói sua assistente Andy Sachs (Ane Hateway) ao dizer que aquele sueter azul ultrapassado usado por Andy comprado em uma pilha de roupas em um outlet qualquer tinha um nome e sua criação não só teve participação de pessoas que estavam naquela sala, mas que também havia aparecido em coleções de oito diferentes estilistas quatro anos antes.

Quer dizer, é meio teoria da conspiração, praticamente uma lavagem cerebral que nos deixa apaixonadas, não? O anel da foto é da Dior...aff!

Beijos!
Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.





22 setembro, 2015

Lembrete para os desavisados

Para não dizer que eu não avisei: eu sou uma pequena parcela do que eu escrevo. 
Às vezes não tão boa.
Às vezes muito melhor.

Vai encarar?

foto Alessandra Duarte

Vamos agora com a coluna do nosso querido Dr Bruno Vargas (meu derma favorito no mundo!), que está com uma clínica incrível na Savassi, onde eu faço (e recomendo!) a drenagem linfática manual com a super competente Ana Paula! INCRÍVEL! 








Já faz drenagem linfática? Listada por muitas famosas como ritual de beleza, o procedimento é indicado para reduzir inchaços no corpo causados, principalmente, pela retenção de líquidos pelo sistema linfático. Logo, reduzem medidas, melhoram a circulação sanguínea e contribuem para a redução de celulites. Na Inovatto, a drenagem pode ser realizada manualmente, ou com uma técnica chamada Endermologia, que utiliza um aparelho de sucção. As sessões variam de pessoa para pessoa, de acordo com a avaliação do dermatologista.

Visite o novo site: www.brunovargas.com.br e www.inovatto.com


Sobre o o doutor: +Dr. Bruno Vargas  é  Sócio Diretor da Inovatto, dedica seu tempo exclusivamente no exercício da dermatologia com excelência, concentrando a sua atuação nas áreas de Cirurgia Dermatológica e Laser em Dermatologia.

18 setembro, 2015

COLEÇÃO DE SIM SEM FIM

Depois de uma seleção incontável de erros, hora de virar a página e começar a acertar. Pra valer, dessa vez. Para manter a concentração, é bom parar e anotar: Chegou a hora da minha COLEÇÃO DE SIM, SEM FIM. Duvidam?
Foto Alê Ladeira
Agora, para começar o final de semana com arte (e alegria!), a coluna do nosso querido Gustavo do @cinediario!

A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende

Ascensão, queda e recomeço. Essa é a tríade que conduz o espetacular Nocaute. Dirigido por Antoine Fuqua (Dia de Treinamento) e contando com uma atuação soberba de Jake Gyllenhaal, o longa nos presenteia com uma emocionante história de superação frente aos obstáculos que a vida nos impõe. Literalmente, o título do filme nos conduz ao universo do boxe profissional, mas também pode ser interpretado como uma metáfora aos golpes que o protagonista leva em sua vida pessoal. Campeão mundial e maior astro do esporte, Billy Hope se vê em uma espiral descendente após uma tragédia se instalar em sua vida. Descrente e sem forças para continuar, Hope terá que "recolher os cacos" e lutar para reconquistar tudo aquilo que perdeu, inclusive o amor de sua família.
O longa não apresenta muitas inovações ao segmento "filme de boxe". Estão aqui todos os clichês do gênero, como o oponente odiável, o agente que vê lucro acima de tudo, o técnico turrão que não quer o treinar o protagonista, e as lutas repletas de emoção. A grande diferença é que Fuqua consegue trabalhar essas trivialidades de forma eficiente, e ainda está amparado por uma das mais espetaculares atuações da carreira de Jake Gyllenhaal. O talentoso ator surpreende mais uma vez, e constrói um personagem fisicamente modificado e repleto de subcamadas emocionais. Muitas vezes, todo o sentimento do lutador é externado através do olhar, já que as palavras são incapazes de representar toda a desconstrução sentimental que se passa em seu interior. Pelo papel, Jake torna-se um sério candidato a uma indicação ao Oscar. Outro grande destaque da produção é a atriz-mirim Oona Laurence. Interpretando a filha de Jake, a jovem imprime uma enorme densidade dramática, transparecendo toda vulnerabilidade emocional de seu personagem.
Nocaute é um filme emocionante, denso e que nos faz vibrar com a história de um homem que precisou chegar ao fundo do poço para encontrar sua verdadeira essência. Imperdível!

Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.

17 setembro, 2015

SUPER-AÇÃO


"Sou apenas o meu tipo inesquecível apesar de, às vezes, me achar uma porcaria".
(Elis Regina)


Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E – sem saber – busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem – na verdade – a gente é.

Um brinde ao inesperado! E às diversas formas de seguir em frente! (foto Alê Ladeira)




Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia


"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Na minha primeira coluna (10/07), contei que estava recém-chegada de uma viagem de férias, lembram? Fui para Santorini no final de junho para aproveitar o inicio do verão europeu sem preços de altíssima temporada. Foi a minha primeira vez na Grécia e a-mei.

Santorini é um lugar absolutamente cenográfico (dizem que a antiga Atlântida era lá), e a cor do geladíssimo mar Egeu é de um azul impressionante. 

A viagem toda foi perfeita, com comida deliciosa, amigos que fazem a gente se sentir em casa, muito vinho e drinks na praia. 

Para continuar a série de acessórios- souvenirs que trago de viagem, descobrimos a galeria Mati (matiartgallery.com) que, entre quadros e esculturas, vende joias de prata e ouro que reproduzem peixes e, segundo o dono, são os mais representativos da ilha. 

Voltei com o colar comprido da foto, que tem uma cabeça de peixe pendurada. Pode ser controverso, mas juro que a gente demora um pouco a entender o que é...eu achei lindo. 

As duas cidades da ilha, Fira e Oia, têm muitas lojas de acessórios que vendem pulseirinhas com pedrinhas delicadas, até meios hippies, e algumas que lembram muito tudo o que vi em Istambul, por causa dos pingentes de mão de Hamsa (ou mão de Fátima) e da pedra turquesa, como o anel que está na foto, que ficou grande no dedo e eu cismei de trazer mesmo assim. 

Tem coisa melhor que viajar nas férias? Claro que sim, mas a vida passa muito rápido para não realizar alguns sonhos.

beijos,
Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.



15 setembro, 2015

Nada por acaso

Sempre acreditei que nada na minha vida acontece (ou aconteceu) por acaso. Não que eu acredite em destino, acho que temos livre-arbítrio para traçarmos nossos próprios caminhos. Mas, em minha opinião,  algumas experiências nos são dadas para aprendermos determinadas coisas e melhorarmos como pessoas. De um jeito ou de outro. Se nos foi dada a oportunidade de crescermos ali e nos tornarmos melhores e, por algum motivo, não aproveitamos a chance... Sei lá. Uma hora mais tarde aquilo nos é cobrado, ás vezes de um jeito tão doloroso que não nos resta saída: é hora de mudarmos. E aí a mudança é na marra. Com muito choro. Dor. Tarja preta. Lágrimas pesadas. E pensamentos destrutivos.

Portanto, esse texto de hoje nada mais é que um desabafo, um choro interno, um apelo a mim e também aos outros (que andam sofrendo e se lamentando tanto): vamos tentar nos conhecer mais, nos humanizar...  Vamos manter uma vibração de energia bacana no ambiente em que vivemos, para que tenhamos a resposta - sempre existe uma resposta -  quando não acharmos mais solução.

E minha resposta hoje veio como um sopro:  RESPIRA E ESPERA PASSAR.

Porque vai passar.



Agora a coluna da nossa querida dentista Gabriela:

Sorrir faz bem - Dra Gabriela Soares Mayr

Dentes Supranumerários

Os dentes supranumerários ou extranumerários são os que excedem os 20 elementos decíduos (de leite) ou os 32 elementos permanentes.Uma das etiologias considerada são os fatores hereditários. 
Podem ser únicos ou múltiplos, uni ou bilaterais e surgir na maxila ou na mandíbula. Os dentes supranumerários são considerados alterações de desenvolvimento: Alterações de número.
Podem ter a forma normal ou uma forma que não lembra em nada a anatomia dos dentes. Na dentição decídua ocorre com maior frequência na região dos incisivos superiores,sendo normalmente conóides. O segundo mais comum é o quarto molar. E o terceiro, os pré-molares inferiores.São mais comuns na mandíbula e no sexo masculino.Os dentes supranumerários são diagnosticados através de exame clínico e exame radiográfico (Radiografia panorâmica). Podem levar a várias complicações:Retenção de dentes na região,aparecimento de diastemas,fechamento anormal do espaço, má oclusão e ainda reabsorção de dentes próximos. O tratamento depende do tipo da posição e do possível dano a um dente adjacente. A extração é indicada quando o irrompimento de outro dente é alterado pela sua presença,quando interfere na estética ou no tratamento ortodôntico ou quando estiver causando reabsorção em raízes adjacentes. Porém há casos em que ele pode ser tracionado até o arco dentário para substituir um dente natural ou perdido.
Por isso o diagnóstico precoce e bem realizado são de fundamental importância.

Outras fotos:





Para saber mais sobre o trabalho da Gabriela Mayr (IG @Gabriela_Mayr), Av Major Lopes, 100 - Savassi. 
Tel: 31 2555-0555





14 setembro, 2015

Não fode minha playlist!


A pior coisa do final de um relacionamento é que a porra das músicas que eram - teoricamente - "de vocês" e que você AMAVA (as músicas, até, talvez, mais que o cara), passam a te fazer mal.

Então, aqui: quebra meu coração. Mói. Corta em 5 pedaços. Mas NÃO acaba com minha playlist. Porque aí, meu amigo, a história vai ficar feia para o seu lado.

Fernanda Mello - vem Aí, AMAR É PUNK, em Outubro.




Agora, a coluna da nossa querida Renata Lommez, com um texto muito bacana sobre sentimentos.


Sentimentos marginalizados

Existe uma tendência em classificar sentimentos como bons ou ruins. É comum vermos as pessoas consolando outras que passam pelo luto, por exemplo, dizendo: ”_ não fica triste não, vai passar”. Mas como não ficar diante de uma situação que nos conduz a isso? É importante sentirmos tristeza, ao invés de engolirmos tristeza, porque o sentimento vai dar um jeito de se manifestar em nós. Se ele não entra pela porta, entra pela janela, isso quer dizer que quando a gente engole raiva, por exemplo, corremos o serio risco de termos uma baita dor de estomago! Sentimos inclusive sentimentos pelo outro, já perceberam? Alegria pelo outro, vergonha pelo outro, e se alguém insistir em dizer que você não pode sentir isso ou aquilo desconfie! Nós podemos e devemos sentir!
O que é fundamental em lidar com sentimentos considerados marginalizados está na forma como vamos elaborá-los e colocar em prática as ações que deles virão. A inveja é um sentimento dos mais negados e realmente dos que precisam ser mais bem trabalhados, mas ela existe, e isso é fato! Podemos conduzi-la para querermos melhorar de vida no aspecto que for do nosso desejo, ao invés de ficarmos estáticos no tempo só prestando atenção na vida do outro. Dessa forma vamos esvaziando o sentimento de inveja e construindo objetivos.  O medo nos protege de perigos, mas pode ser tão grande que não deixa a gente nem sair de casa. Uma dose certa de ansiedade no dia a dia nos exige dar o nosso melhor nas nossas tarefas com receio de sermos desaprovados! Até meus famosos anjinho e capetinha que compõe nossas estruturas mentais podem mudar de lugar! Na TPM o ID, nossos instintos, é o capetinha porque quer que façamos tudo que temos vontade, e o anjinho, nossa censura interna e inconsciente, chamada de Superego, tenta nos proteger das gafes, quase sem sucesso. Acontece que nossa censura em excesso pode nos impedir de realizarmos nossos sonhos porque estará sempre nos alertando, cuidado! E se tentarmos barrar todos os nossos instintos podemos assim perder também a capacidade de nos defender. Você já amou odiar ou, odiou amar alguém? Ouvimos sempre falar que existe uma linha tênue entre amor e ódio, pois é, é por aí... Prazer, me nome é sentimento, e por ser humano sou ambíguo.


"TPM no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM, lançado pela editora Empíreo.


11 setembro, 2015

A difícil arte da D.R.


A coisa mais DIFÍCIL de um relacionamento é um não querer compreender o que o outro sente. E achar que tudo o que se diz é cobrança. Não, às vezes a gente só quer falar, explicar o que está passando. Para a mulher, isso é dividir. Para o homem, isso é cobrar.

Homens morrem de medo dessa coisa de vínculo, já dizia Chico Sá. E acham que toda mulher está enlouquecida para casar e se aproveitar de algum tipo de situação (seja lá qual for). Cara, na boa, em que século você vive? Já passou pela sua cabeça que a gente quer viver o amor e se divertir com vocês, no melhor sentido da palavra?

E dá-lhe esforço para mostrar que DR, no fundo, é nosso jeito de querer "arrumar" as coisas. Porque Carpinejar já escreveu, eu concordo e reafirmo: quando uma mulher está calada é porque já está de malas prontas.
Portanto, rapazes, sejam fortes e entendam a nossa necessidade biológica de blablablá. É um saco, eu sei, mas é a nossa maneira de demostrar que nos importamos com a relação. E com vocês.



Agora, para começar o final de semana com arte (e alegria!), a coluna do nosso querido Gustavo do @cinediario!


A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende

Jonathan Demme está de volta em grande estilo! 7 anos depois de entregar o pouco visto - mas muito competente - O Casamento de Rachel, o consagrado diretor de O Silencio dos Inocentes convoca Meryl Streep para estrelar um filme energético, cativante e muito bem conduzido.
Ricki and the Flash apresenta a estrutura que Demme gosta de trabalhar em seus filmes mais humanos, como a construção de um personagem repleto de subcamadas emotivas, sua confrontação com o passado e a forma como a relação restabelecida influencia a vida de todos os envolvidos. Foi assim em Filadélfia, quando o personagem de Tom Hanks precisou enfrentar os tribunais para ser indenizado por preconceito, e em O Casamento de Rachel, onde a personagem de Anne Hathaway deixa a clínica de reabilitação para participar do casamento de sua irmã. Curiosamente, ambos foram indicados ao Oscar, sendo que Hanks saiu vitorioso. Seria um indício de mais uma indicação para Meryl Streep? Motivos não faltam, pois a atriz dá um verdadeiro show como Ricki, uma mulher que abandonou a família há 20 anos por ter um espírito livre e por amar o rock'n roll. Cantando divinamente bem - inclusive canções bem conhecidas como Bad Romance e I'm Still Haven't Found What I'm Looking For - e com uma presença de palco inebriante, a atriz prova toda sua versatilidade e competência em mais uma atuação arrebatadora. A cena que ela canta, emocionada por uma atitude de seu namorado (também guitarrista de banda), é de uma riqueza incrível onde a atriz passa todos os sentimentos através do olhar. Outra grata surpresa é Mamie Gummer, que consegue exorcizar o fato de ser filha de Meryl Streep, entregando uma atuação segura e emocionante. Roteirizado por Diablo Cody (Juno), Ricki and the Flash apresenta uma estrutura simples mas muito eficiente. É um filme que promove a interiorização - tanto geográfica quanto emocional - de uma mulher que resolveu "voar", mas que sente a necessidade de "aterrissar" no colo daqueles que fazem parte de sua essência. Como ela própria diz em um trecho do filme: "Eu não tenho muito a oferecer, pois não tenho grana. Como artista, posso presentear apenas com meu show"
E que show!


Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.










08 setembro, 2015

QUEM VOCÊ É?

Como você pode saber em quem confiar
Quando não confia em si mesmo?
Como você pode recomeçar
Quando não consegue seguir em frente?
Como você pode acreditar no futuro
Se não consegue esquecer o que ficou para trás?

Páginas em branco
A cada passo, um recomeço
É sua vida e de mais ninguém

Será que você consegue ser
Quem você é?

Será que você vai saber ser
Quem você é?


Curtiram?
Pois voltamos com a coluna do nosso querido Dr Bruno Vargas (meu derma favorito no mundo!), que agora está com uma clínica incrível na Savassi. Quer mais informações? Acesse o novo site.


Super dicas do Doutor!


1. Salmão contém vitamina D, que ajuda a proteger conta o efeito do sol.
2. A aveia é parceira na produção de colágeno, proteína que ajuda na sustentação da pele.
3. A goiaba é rica em vitamina C, mais até do que a laranja. Acredite!

Visite o novo site: www.brunovargas.com.br

Sobre o o doutor: +Dr. Bruno Vargas  é  Sócio Diretor da Inovatto, dedica seu tempo exclusivamente no exercício da dermatologia com excelência, concentrando a sua atuação nas áreas de Cirurgia Dermatológica e Laser em Dermatologia.

03 setembro, 2015

Minha alma, de minissaia

(Em épocas onde exibir o corpo ficou um tanto quanto banalizado, radical mesmo é quem tem coragem de despir o que há por dentro. Sem censuras.)


Entre um movimento e outro, palavra.

Um mostrar sem querer revelar.

Não posso expor.

Mas cabe a você – se quiser – supor.

Proposta indecente?


foto Alessandra Duarte

Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia


"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

O que é luxo pra você? Atualmente para mim, é ter tempo e sonhar com um horário flexível.  
Sei que isso agora virou frase comum para a maioria das pessoas que têm que se espremer e lidar com uma agenda em que o planejamento fala mais alto. Por que não adotei uma atividade que me dê essa liberdade? 
Eu também me pergunto isso no meio do caos que é o trabalho em uma grande empresa. Resolvi ficar de bem com a vida que escolhi porque ainda não consegui me estruturar para trabalhar por conta própria e, principalmente, porque eu praticamente trabalho para viajar nas férias. Sempre que saio daqui, ou mesmo no Brasil, trago alguma coisa que me leve de volta para aquele momento, aquela a cidade, as pessoas que estavam comigo... mesmo que, para isso, eu não possa encher a mala de outras peças mais baratinhas. 
Acho que já falei isso aqui, sou apaixonada por acessórios, e, nos últimos tempos, por pulseiras. Sei lá se é uma coisa que me lembre da Mulher Maravilha (e seus braceletes) na infância. As minhas favoritas são essas duas das fotos. 
A primeira, com uma pedra rosa é da J.Crew e comprei em Nova Iorque, em uma viagem com três amigas muito queridas. A que tem as pedrinhas coloridas ganhei da minha mãe em Istambul que é um lugar único, entrou para a lista das cidades mais especiais em que já estive.
Junto com a pulseira, aparece um pedaço de um bowl grande que comprei também em Istambul e uso como fruteira na minha casa. E o dinheiro acabou ali naquela loja e a felicidade de ver minhas frutas todos os dias dentro dessa peça de quartzo (que é um refratário também) não tem preço. 

Como já disse que tendo a ser bem básica (o hippie chique é lindo, mas é um visual que eu definitivamente não consigo sustentar), acho que qualquer coisa marcante muda a roupa. Semana que vem eu falo de outras coisinhas que achei por aí...e vou ver se coloco fotos dos lugares também! Agora são 8h30 e está na hora de correr para começar o dia!

Beijos!

Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


02 setembro, 2015

Sem vergonha

"Sempre é pouco quando não é demais".
(Arnaldo Antunes)

Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Neste minuto, neste segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranquilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso respirar. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Onde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim para, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero.



Sorrir faz bem - Dra Gabriela Soares Mayr

Quando Extrair Dente Do Siso     

Muitos pacientes perguntam quando é necessário extrair os seus dentes do siso, popularmente conhecidos como dentes do juízo, por nascerem por volta dos 17 a 20 anos. No total, podemos ter quatro:dois superiores e dois inferiores,tanto do lado esquerdo quanto do lado direito. Há casos em que a pessoa nasce sem o germe dental de um ou mais dentes do siso.    
Siso incluso
                  
Não é raro que o dente não consiga erupcionar (nascer), ficando preso dentro do osso por falta de espaço na arcada ou por estar na posição horizontal.Nestes casos é chamado de dente do siso incluso. Quando este permanece dentro do osso,pode provocar reabsorção de dentes vizinhos, dores e até cistos. Podem também erupcionar parcialmente.Nestes casos,são chamados de semi-inclusos.Ficam mal posicionados provocando alinhamentos nos outros dentes e dificuldade de higienização.


reabsorção de dente causada pelo siso
Quando há inflamação gengival (pericoronarite),o paciente sente muita dor e irritação local,ou dor irradiada para a face,ouvido e garganta. Nesses casos(incluso ou semi -incluso) onde os dentes não apresentam função de mastigação e sua manutenção pode prejudicar a arcada e desenvolver inflamações, a extração é indicada.

É de fundamental importância que o paciente procure seu dentista para que ele, através de exame clínico e radiográfico, faça o diagnóstico correto.



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