24 setembro, 2015

Amar é punk (e pink!)

Para ler a matéria, acesse Revista Point



Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Vocês viram a cor do ano de 2016 divulgada pela Pantone há uns dois meses? É o rosa quartzo, aquele bem clarinho, mais para pastel. Podem reparar que já começamos a ver coleções inteiras com esse tom, aqui e ali, nos editoriais e no Instagram.

A empresa americana Pantone foi fundada na década de 60 e, desde então, desenvolve um sistema de cores, que é utilizado em larga escala na indústria gráfica, através dos Guias Pantone.

A publicidade atraída pelo anúncio da cor é enorme e sua influência na moda, decoração (incluem as tintas) e maquiagem só aumenta a cada ano. Segundo a empresa, seus especialistas viajam o mundo inteiro para observar as tendências para desenvolver a cor (identificada por números), e os cartões se desdobram em cinco tons diferentes a partir daquela “base”.

E não para por aí, durante o processo a empresa tem reuniões com profissionais influentes da moda para garantir que a cor apareça nos tecidos, roupas, sapatos, acessórios e joias.

Quer dizer, a gente acha que está descobrindo as coisas ao ver os desfiles de moda, sem suspeitar o trabalho árduo da indústria por trás de tudo.

Eu não sei se vocês se lembram de uma cena do filme “O Diabo veste Prada”, em que a personagem Miranda Priestley (Mery Streep) destrói sua assistente Andy Sachs (Ane Hateway) ao dizer que aquele sueter azul ultrapassado usado por Andy comprado em uma pilha de roupas em um outlet qualquer tinha um nome e sua criação não só teve participação de pessoas que estavam naquela sala, mas que também havia aparecido em coleções de oito diferentes estilistas quatro anos antes.

Quer dizer, é meio teoria da conspiração, praticamente uma lavagem cerebral que nos deixa apaixonadas, não? O anel da foto é da Dior...aff!

Beijos!
Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.





Nenhum comentário: