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19 fevereiro, 2015

Entre livros, gatos e cafés




Se quiser, posso te ensinar a sentir dor.  Eu sou canceriana e sei sentir dor como ninguém. Tanto dor, quanto amor. Quer ver? Eu sei sentir dor (e/ou amor) como poucos e também posso sobreviver  a eles com um sorriso na boca. E um texto na mão.  Instinto de sobrevivência, sabe? Juro que eu enganaria até o Ligthman do “Lie to me”. Já assistiu? Pois é.  A verdade está sempre no corpo. Ou, no meu caso, no papel. Palavras são o meu detector de mentiras. Por isso, deixo a escrita para a hora da verdade, onde não escondo nada de ninguém.  Porque – nessas horas, meu amigo! – eu rasgo a alma. E sangro em cada frase. Até me encontrar.





Escrever é assim:

ou despe a alma.

Ou não desce pro play.


Um beijo e até amanhã, com o nosso COMM QUE LETRA EU VOU?

12 fevereiro, 2015

Entre livros, gatos e cafés



Muita gente pergunta como é minha rotina. Se eu escrevo quando eu quero, se a inspiração vem sempre. Não. Infelizmente, essa coisa de "inspiração" é superestimada. Existem, claro, momentos mágicos (e raros) em que ela surge. Do nada. Mas, quer saber? Hoje, pelo que vocês podem ver, eu não estou inspirada. E daí?

Escrever é - pelo menos, para mim - mais que inspiração. É transpiração. Coração. E muita superação. Um exercício danado de difícil porque requer muita coragem. É, coragem de se expor. Ou, melhor: ME EXPOR. É muito fácil escrever coisinhas bonitas e sem alma. É só arrumar as letras, montar as frases.  E pronto!

Aí - me desculpem os adeptos das coisas fáceis! -  mas isso não é literatura. Não é arte. É só redação. Jornalismo. Ou "pagação" para inglês ver.

Em épocas de Instagram, Photoshops, e filtros que deixam todos lindos, CORAJOSO É QUEM SE DESCREVE SEM PUDOR.

E é isso o que eu tento. Todo dia. O dia todo. Escrever e não me submeter apenas ao que é bonito. Mas escrever o que me incomoda. O que me desafia. O que despe minha essência por inteiro.

Se estou conseguindo? Não sei. Mas em cada texto que mostro que nada é tão poético como parece ser, e vejo que, mesmo assim, existe ali um rastro de poesia escondida, eu me sinto realizada. E feliz.
Isso, sim, vale uma vida: ver que o sorriso chega junto com o ponto final.


“keep writing, the rest is bullshit” (Dan Fante)



Um beijo para todos e até amanhã com nossas dicas para quem gosta (ou não) de carnaval!