15 agosto, 2008

segunda-feira, 19 de novembro de 2007


"Sou apenas o meu tipo inesquecível apesar de, ás vezes, me achar uma porcaria".
(Elis Regina)


Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei esse, Fê! É lindo principalmente esse final!!
ai ai tomara que a gente sempre se supere..

Parabéns pelas palavras!! São uma benção..

Ana Cecília Fonseca disse...

Adoro muito este texto!! Já o coloquei no meu orkut várias vezes, acho que tmb me descreve muito bem!! Tenho tantos sentimentos tão contidos em mim que penso que as vezes vou explodir!!
Abraços!!!