15 agosto, 2008

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008


FÊ:LICIDADE

Daqui até o que eu chamo de felicidade há um longo (e demorado) caminho. Que passa por um moletom velho, uma janela clara, ruas compridas e escuras, sinais vermelhos, um barulho infernal, uma avenida sozinha, uma esquina em silêncio, uma marquise que chora, um rádio de pilha estragado, um porteiro confuso, oito lances de escada, o coração batendo afobado e a plaqueta em cima da porta: 802.
(posso entrar?)






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