27 julho, 2015

Com que letra eu vou?



Para ler:
Não é o amor que dificulta tudo. Somos nós. É você. Sou eu. São os faz-de-contas. As tantas contas. Meu trabalho. Suas viagens. Minhas meias coloridas.  Suas cismas. Meus traumas. Meu sono que não acaba. Não é o amor que bagunça tudo. É seu sorriso. Meus gatos. Nossas diferenças. Nossas semelhanças. O vizinho que ouve tudo. O porteiro que já te adora. Não é o amor que complica tudo. São as músicas. Os vinhos. O café derramado na mesa. Nossas roupas pelo chão. Suas dúvidas. Minhas certezas. Nossas risadas pela madrugada. Não é o amor que simplifica tudo.
MENTIRA, É SIM.
(Hoje eu acordei com saudade e resolvi escrever para você.) Fernanda Mello

E tem mais:
Dia 18 de Agosto (18, anotem aí!!!)  vai ter  lançamento em BH do meu livro  "O amor na TPM", pela Editora Empíreo no @jângal. Aguardem!




Promoção:

Para inspirar:


Acessório da semana: 
Os escolhidos da semana da Loja But Le (insagram: @lojabutle e facebook www.facebook.com/lojabutle) para as adeptas (eu!) do pulseirismo! In love com essas peças!


Frases no Divã:

Frases no Divã é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez, que além de grande amiga, é uma super profissional, que já trabalhou, inclusive, como colunista na Editora Abril.  E é essa loura inteligente, com ares de Fergie, que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM, que será lançado pela editora Empíreo,em Agosto. 



Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Ontem quando vi a foto da Fe aqui no blog me lembrei da exposição "Punk: Chaos to Couture" que visitei no museu Metropolitam, em Nova Iorque, dois anos atrás.  
Achei o máximo porque pude ver de perto roupas maravilhosas de grandes nomes como John Galliano, Versace, Balmain, Moschino e,
claro, Vivienne Westwood (a mais importante de todas porque viveu aquilo tudo). Na verdade, o mais bonito de tudo foi ver imagens em videos, fotos e ambientes recriados com a história de todo o movimento, que surgiu em Nova Iorque (mais ligado a arte) e em Londres, em razão do contexto político e da crise financeira da Inglaterra. Na Inglaterra, os jovens, sem perspectiva de emprego e esperança no futuro, completamente revoltados com a política, não tinham grana. As roupas rasgadas, cheias de alfinetes e tachas ficaram grudadas em nossa memória como sendo o espírito da moda punk. Nas palavras de Johnny Rotten, do Sex Pistols: "alfinetes...aquilo era pobreza...falta de dinheiro. O traseiro das suas calças cai, você simplesmente usa alfinetes." No entanto, o lema do punk não é a violência, como pode parecer, mas o faça você mesmo (DIY) com a maior honestidade possível. Eles fizeram moda, arte, poemas e música como podiam e bem entendiam como forma de se expressar. Ai, preciso ser mais punk às vezes na minha vida...

Na correria que estou nesta semana, seguem umas fotos (bem toscas) do livro com o mesmo nome da exposição.




Errata: o documentário True Cost (falei dele semana passada) já foi lançado e está no Netflix. Já assisti, a coisa é séria.

Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende

A psicose maníaco depressiva, ou simplesmente transtorno bipolar, é uma desordem cerebral que causa alterações incomuns no humor, energia e capacidade de desempenhar funções. De ordem severa, a doença requer um sério tratamento que combina medicação e terapias psicosociais. Infelizmente essa triste doença nos tirou Robin Williams, que cometeu o suicídio por não conseguir conviver com o transtorno. 
Esse é o tema central de Sentimentos que Curam, filme que traz o novo queridinho de Hollywood - Mark Ruffalo - no papel central. Contando a história verídica de seu pai, a diretora Maya Forbes deixa de lado toda a seriedade do tema e entrega um longa açucarado, induzindo que o amor e a família são suficientes para curar uma doença incurável. Uma pena, pois Forbes perdeu uma grande chance de discutir a bipolaridade, suas reais características e, principalmente, as formas de tratamento. Mostrando uma grande entrega ao personagem, Mark Ruffalo é o grande destaque do longa. Desde que deixou de lado as comédias românticas, o ator vem apresentando uma grande versatilidade em trabalhos como Foxcatcher e Minhas Mães e meu Pai. O resto do elenco não se destaca, sendo algumas atuações bem fracas.
A trama se passa em Boston, Estados Unidos. O fato de Cameron (Mark Ruffalo) ser maníaco-depressivo não impediu que Maggie (Zoe Saldana) se envolvesse com ele. O casal teve duas filhas, mas os constantes colapsos nervosos de Cameron fizeram com que eles deixassem de morar juntos, por mais que mantivessem contato constante. Em 1978, devido às dificuldades financeiras, Maggie resolve fazer um curso de especialização em Nova York, com duração de 18 meses. A saída para que o plano dê certo é que Cameron deixe o hospital psiquiátrico em que vive para voltar a morar em casa, cuidando das garotas, com Maggie visitando o trio aos finais de semana. Trata-se de um grande desafio para Cameron, que precisa assumir de vez as responsabilidades de pai e aprender a controlar a própria doença.
Bem intencionado. Pena que o "inferno do cinema" esteja cheio de boas intenções. 
CURIOSIDADE
A filha de Maya Forbes participa da produção, representando a mãe quando criança.

Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.











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