28 agosto, 2015

Você acredita?


Você acredita em destino?
Você acredita que algumas pessoas não entram na sua vida por acaso?
Você acredita em amor à primeira vista?
Ou, quem sabe, em empatia no primeiro olhar?

Você acredita que podemos mudar nossos caminhos e escrever um capítulo à parte?

Você acredita em reencarnação, em vida após
morte, ou simplesmente em vida após um amor?

Você acredita em mim?
Acredita nos meus olhos quando digo que vale a pena, que tudo pode dar certo?
Você lê meu coração?
Acredita nas minhas palavras, quando escrevo frases sem sentido
e te deixo, assim, cheia de sim?

Você acredita que seu amor pelo mundo pode te trazer de volta para você?

Eu acredito.
Por isso, espero.
E te espero: SEMPRE FELIZ.

(Para Karina, um beijo da sua sempre amiga Fê!)



A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende


É preocupante o cenário do cinema nacional. Depois dos inúteis Qualquer Gato Vira-Lata 2, Loucas para Casar e Meu Passado me Condena 2, chega aos cinemas mais um filme que subestima a inteligência do espectador, e o condena a consumir um repertório inesgotável de piadas prontas, clichês, estereótipos e atuações caricatas. Meu Deus, até quando o cinema nacional vai adotar essa linguagem televisiva e entregar "series globais" fantasiadas de filme? É impossível trabalhar o roteiro e colocar uma pitada de nexo naquilo que será exibido para seu público-alvo?
Não me canso de falar do cinema argentino, produzido em um país com a economia dilacerada, mas que está anos-luz à nossa frente. Sabe qual o segredo? O talento dos roteiristas, capaz de inovar e criar histórias desafiadoras e inteligentes. Claro que o Brasil tem excelentes roteiristas e diretores, mas muitas vezes seus filmes não são consumidos pela grande massa, que prefere a "desculturalização" de tramas vazias e redundantes.
Linda de Morrer já começa errado através do título, que utiliza um trocadilho da pior espécie para contar a história de uma médica que morre ao buscar a beleza inatingível. Em "forma de fantasma" retorna à terra para impedir que o remédio - criado por ela - seja comercializado e faça outras vítimas. Usando fórmulas já desgastadas, o filme não apresenta absolutamente nada de novo, entregando mais uma "comidinha requentada". Ainda bem que a tortura dura pouco, pois o longa tem inacreditáveis 1h15 de duração. Agora, inacreditável mesmo é a atriz Glória Pires se sujeitar a fazer uma bomba dessa. Consagrada pelas atuações em Memorial de Maria Moura e O Quatrilho, Glória reúne todos os maneirismos e situações grotescas para entregar um personagem inacreditavelmente ruim.

Para esquecer!


Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.












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