Eu só queria saber quando é que vai ficar menos difícil. Ou mais fácil, se assim soar positivo.
Mas, aqui, dentro de mim, a palavra machuca, o silêncio fere e uma frase antiga (que eu mesma escrevi) ecoa na minha cabeça, feito disco arranhado:
SERÁ QUE AMAR É MESMO TUDO?
E não falo só de amor romântico, fraternal ou familiar. Estou falando - na verdade - DOS AMORES QUE NOS MANTÊM VIVOS.
O amor pela arte. Por um objetivo. Por um sonho. Por uma causa. Pela literatura. Ou - no meu caso - pelas palavras. (E por tudo o que isso envolve).
Escrevendo esse texto, às 18:23, horário de Brasília, já encontro, sem querer minha resposta. Que é clara. Dura. E danada de filha da puta: AMAR, MINHA AMIGA, É TUDO, SIM. MAS TER PAZ TAMBÉM.
Por isso, sigo sangrando. E sentindo tantas dores (que não são só minhas, mas também de outros). Esse, talvez, seja o maior desafio que me encara: amar a vida de todo coração. E ainda viver em pura - e completa - paz.
Olá!
Mas, aqui, dentro de mim, a palavra machuca, o silêncio fere e uma frase antiga (que eu mesma escrevi) ecoa na minha cabeça, feito disco arranhado:
SERÁ QUE AMAR É MESMO TUDO?
E não falo só de amor romântico, fraternal ou familiar. Estou falando - na verdade - DOS AMORES QUE NOS MANTÊM VIVOS.
O amor pela arte. Por um objetivo. Por um sonho. Por uma causa. Pela literatura. Ou - no meu caso - pelas palavras. (E por tudo o que isso envolve).
Escrevendo esse texto, às 18:23, horário de Brasília, já encontro, sem querer minha resposta. Que é clara. Dura. E danada de filha da puta: AMAR, MINHA AMIGA, É TUDO, SIM. MAS TER PAZ TAMBÉM.
Por isso, sigo sangrando. E sentindo tantas dores (que não são só minhas, mas também de outros). Esse, talvez, seja o maior desafio que me encara: amar a vida de todo coração. E ainda viver em pura - e completa - paz.
Para sair do limbo emocional que estacionou em mim nos últimos dias, segue a coluna da Rosa, com aquele encanto que só ela (e as pessoas charmosas de alma) têm. Obrigada, minha querida!
Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia
"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa
Olá!
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Ela conta que não liga a mínima para roupas, tendo adquirido a “síndrome da loja de doces”, ou seja, depois de um tempo, se enjoa de tudo e que o interessante mesmo são as mulheres dentro das peças luxuosas que vende. Betty não ganha comissão por dizer que não tem talento para lidar com dinheiro, e também trabalha há anos em produções de filmes e seriados, em parcerias que, à primeira vista improváveis, dão super certo, como a dupla que fez com a stylist Patrícia Field no figurino da série Sex and the City.
É impossível não se identificar com essa linda e sábia senhora que acredita que roupas podem passar de geração para geração e têm que ser para as mulheres que vivem dentro delas, ou suas donas não se sentirão bonitas. Eu também acredito
muito nisso e uso peças de qualidade que foram da minha mãe e da minha avó, misturando com acessórios que acho em brechós e trago de viagens. Tudo isso é atemporal e tem um valor afetivo que conforta a alma.
Para arrematar, separei umas frases da eterna Coco Chanel, vejam se ela também não está coberta de razão:
“Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher”.
“Para ser insubstituível, deve-se sempre ser diferente”.
“O luxo tem que ser confortável ou não é luxo”.
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Betty em seu escritório na Bergdorf Goodman (thecoveteur) |
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Rosa
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