20 agosto, 2015

Viver: um eterno reciclar de rímel borrado


Tem coisa que vale cada sapo engolido. Cada decepção. Lágrimas escorridas. E olhos borrados.
Tem coisa que não vale. Não vale um suspiro, uma dorzinha de estômago. Muito menos uma garganta irritada.
É simples assim.
Então, antes de se sentir estraçalhado (nessas horas que, infelizmente, vão existir), lembre-se do maior clichê do mundo: é assim que a gente aprende. E cresce como ser humano.
Lá na frente, meu irmão, você vai acertar e vai acertar DIREITO.
Se o percurso DÓI?
Ô se dói!
Mas viver é isso.
(Um eterno reciclar de rímel - e batom -  borrado).


Agora, para animar, as dicas da Rosa para a mulherada de TPM. (Adorei!)


Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Hoje vou pegar carona no livro fofo e delicioso de ler "Amor na TPM" (Empíreo) lançado ontem pela Fernanda.

O livro é um manual de sobrevivência para esse período que só as mulheres conhecem. Falando de roupas, preto é preto. Não adianta, preto emagrece, camufla, é chique e não dá trabalho.

Em segundo lugar, vestidos e saias são confortáveis e deixam o corpo longilíneo. Os macacões também são lindos e vão do cinema à festa.

Uma outra coisa que eu uso muito são calças com cintura mais alta (que acabaram com aquela estória de "pagar calcinha") e cumprem a função de esticar e modelar o corpo que só se expande...aquele horror de sempre.

Aí dá pra usar bata, dar nó na camisa, usar camisetas com decote (que fica bonito nessa época), ou é só jogar o bom e velho blazer por cima.

O negócio  é tirar a atenção do centro que só se expande. No auge, quando nada parece bom, apelo e uso modeladores por baixo. Tudo bem, não é nada sexy, mas temos que vencer o espelho pra sair de casa com a cabeça erguida como a Fê ensina. Dignidade, minha gente, é só o que precisamos porque já temos muitas coisas para administrar, ainda mais nesses dias que vão e voltam todos os meses. É estranho, é louco, mas seguimos sabendo que vai passar.

Beijos!

Rosa



Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.

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