23 outubro, 2012

                       PRECONCEITO: EM QUE SÉCULO VOCÊ VIVE?


Não existe, em minha opinião, nada mais asfixiante que o preconceito. Não interessa pelo que seja. Discriminar pessoas, lugares ou tradições porque não correspondem ao nosso ideal é – no mínimo – desrespeitoso. Cada um deve ter sua liberdade de SER. E de viver. E não estou falando apenas de raça, sexo ou religião. Estou falando de preconceitos que vão muito além de sermos negros, brancos, ou amarelos. Hetero, bi, ou homossexuais. Católicos, protestantes ou espíritas (sei que a lista é grande, mas não é nisso que vou me focar). O que quero dizer é que infelizmente a sociedade (e nós mesmos) rejeitamos tudo o que nos é diferente. Principalmente no amor. Criticamos quem está solteiro (se estamos casados).  Fazemos piadinhas com quem resolveu chutar o balde e começar de novo (se não temos coragem de mudar nem a cor do esmalte). Viramos a cara para quem não quer ter filhos.  Recriminamos quem faz sexo demais - ou de menos, dependendo de como anda a nossa vida entre quatro paredes. Na verdade, todo comportamento que foge a um padrão pré-estabelecido nos traz medo e insegurança. Aí eu te pergunto: por quê?
Em busca de respostas (que nunca me satisfazem totalmente), fui a uma palestra da psiquiatra e escritora Regina Navarro que me despertou para outro lado da moeda. Segundo a escritora, o contexto histórico e cultural de uma época dita os preconceitos da maioria das pessoas em relação ao amor e o sexo.  Pensando assim, será que realmente estamos no século 21? Ou será que vivemos um pouco na Idade Média, ou um pouco no Iluminismo, com rótulos que vêm nos perseguindo durante milhares de anos?
Bom, taí uma coisa a se pensar: a queda da sociedade matriarcal. O surgimento do machismo. O amor idealizado (que tanto sofrimento provoca). A vergonha do próprio corpo. A culpa ao prazer. O poder da religião como instituição... São tantos estereótipos antigos que parecem conviver pacificamente com quem somos hoje, apesar de sermos considerados tão... “modernos”.
É. Sem dúvida, conhecer a nossa história é entender um pouco quem somos. E quem podemos nos tornar num futuro próximo. Sendo assim, termino esse texto sem nenhuma conclusão, apenas com um convite: vamos reavaliar NOSSOS CONCEITOS e descobrir onde – ou precisamente, em que século - eles moram?

                                         (Fernanda Mello)



Para ler:
Como eu terminei de ler o Livro do Amor 1 e 2 (recomendo demais!), me indicaram o novo da Regina Navarro "Se eu fosse você". Vou comprar amanhã! Depois eu conto o que achei...

Para ouvir e ficar feliz:
http://www.youtube.com/watch?v=XgHLhl778rI

Para dar um "up" no visual:


Testado e aprovado:
A linha Urban Antidotes da Bed Head tem shampoos e condicionadores feitos para diferentes níveis de "estrago" no cabelo. O Re-Energize (verdinho, nível 1) serve para cabelos normais e que precisam de pouca hidratação. O Recovery (azul, nível 2) é indicado para aqueles cabelos que estão um pouquinho mais judiados e que precisam de uma hidratação mais intensa. Já o Ressurrection (vermelho, nível 3) é indicado pra cabelos mais fracos e ressecados. Eu usava o verdinho (cheiro maravilhoso!), mas meu cabelo ressecou muito com as luzes que fiz da última vez. Então, resolvi experimentar o vermelho. Maravilhoso! Ressuscitou meu cabelo! 


Para ficar em forma:

Para a vida ficar mais doce:



Comemos e deliramos:


Para anotar no caderninho:

"Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter frequentado o mesmo colégio e tido os mesmo professores, e seria uma pessoa completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. "Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças". (Martha Medeiros)

"O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia". (trecho de O Divã - Martha Medeiros)

"Abraça o que te faz sorrir". (Caio F. Abreu)

"Você me ocorre a todo minuto". (Caio F. Abreu)



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9 comentários:

Paulo Rocha disse...

"Você me ocorre a todo minuto". (Caio F. Abreu)

Resume o que sinto.

Paulo Rocha disse...

Normalmente não gosto de comentar a respeito do que não li, mas confesso que todo esse sensacionalismo em cima do livro da Regina Navarro me incomodou bastante.
Talvez o verdadeiro conteúdo do livro seja outro, mas essas frases retiradas do livro e colocadas fora de contexto me soaram como uma nova Revolução dos anos 60.
Gosto de quem escreve na 1ª pessoa, mas odeio quem quer utilizar experiências pessoais para "padronizar" a sociedade.
Esse rótulos do tipo: "todo homem é infiel", "o casamento é uma instituição falida" não têm nenhum embasamento científico e são apenas fruto de uma insatisfação individual que é passada adiante.
Essas frases colocadas como uma verdade absoluta em alguns sites e atribuídas a Sra. Regina Navarro me fizeram desistir de querer me aprofundar na obra dela.
A vida já anda difícil e não precisamos torná-la ainda pior.
Quando leio coisas como:
"Ter parceiro único pode se tornar coisa do passado" diz psicanalista;
“Transo com quem quiser e ele também. Está provado que casamentos abertos são mais felizes”, fico bastante preocupado com o futuro das novas gerações.
Acho que devemos ler de tudo, mas temos que saber filtrar o que serve ou não para as nossas vidas.
Como autora de livros de ficção, a Sra. Regina Navarro é nota 10, mas prefiro continuar acreditando no amor romântico, no casamento, na monogamia, na fidelidade e na felicidade a dois com a mesma pessoa pro resto da vida.
A frase "ninguém é de ninguém" não pode ser levada ao pé da letra. Estão deturpando o seu significado.
Uma pessoa não é posse de outra, mas o sentimento sim.
Não é um contrato nupcial ou uma aliança que me prendem a alguém, mas a minha livre escolha.
Até que a morte nos separe!
PS: Meu pai faleceu uma semana após completar Bodas de Ouro com a minha mãe e quando nos ligaram do Hospital, fomos correndo, mas ele já tinha ido e minha mãe se aproximou da cama e disse:
"Até breve... A gente se vê".
Achei a coisa mais linda do mundo!
Esse é o exemplo de amor pra mim!!!

Paolla Milnyczul disse...

Adorei!!!!!!!!!
Muito boa a crônica!
Parabens!

Unknown disse...

Fernanda.

Gosto muito de ler tudo o que você escreve, e hoje eu estava pensando nisso o dia todo.Em preconceitos de várias formas... Vivo isso na pele, minha história merecia um livro rss.E concordo quando diz que devemos reavaliar todo e qualquer tipo de conceito.O que nos leva a pensar de certa forma e onde isso mudará ( sempre pra melhor) a nossa vida.. enfim...um exercício diário.
Concordo com Paulo Rocha quando se refere ao Amor, e discordo no que diz respeito a leituras sobre Regina Navarro.Para você opinar a respeito de qualquer coisa, precisa se de propriedade a respeito, e a leitura muitas vezes não vem de encontro ao que pensamos ou faz qquer relação ao nosso modo de vida!!! mas é válido!
Vou ler a respeito dos livros que mencionou, pra fortalecer a opinião.
te acompanho no facebook, diariamente. Um bjo pra vc, tudo de bom!!

Guilherme disse...

Olá Fernando, tudo bem?

Me chamo Guilherme e represento o blog www.sapatosfemininos.com.br.

Estamos em processo de divulgação do portal e eu gostaria de saber se você aceitaria fazer um post falando um pouco sobre o site Sapatos Femininos tanto no seu blog pessoal quanto no http://oliveiracalcados.blogspot.com.br e quanto cobraria para tal.

Desde já agradeço e parabéns pelo ótimo trabalho que vem fazendo! :)

Um abraço,

Guilherme Scottá

Paulo Rocha disse...

Onde Está o Meu Amor? ❤


http://www.youtube.com/watch?v=W-Rxk--lf2w&feature=fvwrel

Flá Costa * disse...

Ah Fernanda você disse tudo! é uma tristeza que em pleno século vinte e um ainda tenhamos que enfrentar esse tipo de problema commo é o preconceito. eu acho que infelizmente, todos nós, temos algum enraizado dentro da gente, e cabe a nós mesmos fazermmos essa auto-avalição e tirar o mal pela raíz!

beijoca

Carvalho disse...

Amei o texto você arrasou minha amiga, confesso que sofro um bocado com certos preconceitos... Coisas pequenas, pessoas pequenas... Ser solteiro, ter filhos, ser de uma ou outra religião... Oh Meu Deus como pode? Pessoas preocupam demais com as outras e nem felizes elas são de fato. Abraço pra você continue dando voz a todos nós, beijo.

Discutindo a gestão Pública disse...

Fernanda vc leu meus pensamentos ao
escrever?
Adorei seu texto,continue assim,mesmo
que o mundo conspire.