Se quiser, posso te ensinar a sentir dor. Eu sou canceriana e sei sentir dor como ninguém. Tanto dor, quanto amor. Quer ver? Eu sei sentir dor (e/ou amor) como poucos e também posso sobreviver a eles com um sorriso na boca. E um texto na mão. Instinto de sobrevivência, sabe? Juro que eu enganaria até o Ligthman do “Lie to me”. Já assistiu? Pois é. A verdade está sempre no corpo. Ou, no meu caso, no papel. Palavras são o meu detector de mentiras. Por isso, deixo a escrita para a hora da verdade, onde não escondo nada de ninguém. Porque – nessas horas, meu amigo! – eu rasgo a alma. E sangro em cada frase. Até me encontrar.
Escrever é assim:
ou despe a alma.
Ou não desce pro play.
Um beijo e até amanhã, com o nosso COMM QUE LETRA EU VOU?
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