E é preciso ter alguma coisa diferente no olhar para mexer comigo hoje em dia. Porque é raro alguém me fazer escrever, sem inventar personagens. Antes, era fácil. Agora, não.
Mas aqui, nesse momento, noite de quinta-feira, olhando para a tela em branco: sou eu.
Eu, do jeito que é minha verdade (e que pouca gente conhece); cara limpa, arte na ponta do nariz, bagunças fazendo refrão.
Aí chega você.
(...)
E sorri daquele jeito bonito que me desarma (Ah, sorrisos são sempre o que fodem!). E eu tenho vontade de escrever um texto muito foda e muito bonito para ver se cola.
Para ver SE VOCÊ COLA.
E fica.
E eu tento. Tento... Desmancho. Invento. Derramo palavras como se fossem vinho. E bebo. O que poderíamos ser. Ou o que já somos, sem querer.
(Será?)
E, do nada, me vem um lampejo estranho, daqueles que - por sensatez - eu jamais deveria expor: não seria bacana se você também pensasse em mim dessa maneira? E rolasse aquela sincronia, igual às de filme, onde as duas pessoas pensam uma na outra, no mesmo instante?
(...)
É, moço.
Agora complicou.
ps: texto inspirado nesse clipe/música.
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