Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração,
lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que
sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho
chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal.
Não ligo se gostarem de mim em
partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou
perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas
gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem
fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente.
Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo
guerreira. Continuo na lua. Continuo na rua. No meio do caos que anda o mundo,
ACEITAR É SER FELIZ.
10 novembro, 2016
27 outubro, 2016
Previna-se!
E, por falar em começos, vamos ler a coluna do nosso querido dermatologista Bruno Vargas?
Quando a prevenção é a chave para o sucesso
Um dos primeiros sinais do envelhecimento precoce é o aparecimento das temidas marcas de expressão e rugas na face. Geralmente, pescoço e colo são os primeiros a sofrer com esses sinais. O problema é que só quando elas se tornam mais aparentes é que nos lembramos do dermatologista.
Apesar de já existirem várias tecnologias que ajudam a diminuir esse efeito, é fundamental investir, o quanto antes, na prevenção e não esperar que a situação piore para correr para o médico. Para quem ainda está na casa dos 20 anos, por exemplo, mas já possui pequenas marcas de expressão no rosto, recomendo que converse com o dermatologista para definir os melhores procedimentos. Existem tratamentos que evitam que o envelhecimento ocorra de forma tão precoce, como é o caso da toxina botulínica. Ela age de forma preventiva, impedindo que as linhas se aprofundem. Por isso, quanto mais cedo for aplicada, melhor é sua eficácia.
Além do tratamento estético, existem orientações básicas que podem fazer toda a diferença e que são dadas pelo dermatologista. Já na primeira consulta, ele fará uma análise do seu tipo de pele e indicará os produtos mais adequados. Assim, a rotina de cuidados diários de limpeza e hidratação também passará a ser feita com os sabonetes e cremes corretos. Pode parecer simples, mas tudo interfere diretamente na saúde da pele e faz com que ela se mantenha com uma aparência jovem e saudável por mais tempo.
Outra dica é evitar os movimentos constantes de expressão, que só fazem aumentar as rugas. Para quem usa óculos, é recomendável não deixar de usá-lo. Aquele simples esforço de tentar enxergar faz com que elas aumentem, assim como ocorre quando não usamos os óculos de sol. Por fim, mantenha uma alimentação saudável e passe longe do cigarro, já que um de seus principais malefícios é a diminuição do colágeno, que prejudica diretamente as fibras de sustentação da epiderme.
24 outubro, 2016
Quem nunca?
O amor e seus traumas
Todo mundo que já amou e amou direito tem algum trauma. Não tem como fugir. Porque amar é a melhor coisa do mundo. Mas também dói pra cacete porque - infelizmente - relacionamento é um dos maiores desafios que existem. A gente nunca sai de um amor da mesma forma que entrou e - nesses tantos fins e recomeços - a bagagem vai só aumentando. (E nossa lista de traumas também). Haja paciência para lidar com nossas mudanças internas, inseguranças, incertezas, desconfianças, ciúmes... Haja tolerância para entender que o outro - aquele que a gente espera que nos compreenda, acima de tudo - também tem uma pá de cicatrizes que (vez por outra) ainda sangram.
E crescer vai se resumindo a isso: por um lado a gente AMADURECE. Por outro, a gente ENDURECE.
E amar passa a ser difícil, não porque o AMOR é uma faca de dois gumes. Mas porque onde existe MEDO (e qualquer derivado dessa forte criança), não tem como o amor chegar. E fazer casa.
Por isso, em homenagem aos meus traumas e às feridas alheias (vai me dizer que você não guarda uma?), eu escrevo esse texto. Porque bagagem boa é bagagem leve. Que a gente segura (sem grande esforço), enquanto o outro toma fôlego. E descansa da vida.
05 setembro, 2016
Poesia de segunda...
Até que enfim... O blog voltou!
A partir de hoje, teremos postagens frequentes, com muita poesia, crônicas, Fernandicas... E o retorno dos nossos queridos colunistas!
Para começar, deixo a censura de lado e posto um P.S. que achei perdido em um caderno, outro dia...
PERDER
Ai como dói amar aquele rosto. Como dói lembrar daquele abraço que dura horas e horas e eu perco nele, me perco em mim e não me acho. Como dói saber que ele lembra e se lembra e insiste em não se esquecer e me esquecer. Ai como dói saber que alguma coisa deu certo, muito certo, e saber que tudo entre nós é puro, forte, simples e a gente se perde, eu me perco, toda vez que lembro dele, eu me perco, me abraço, abraço ele, e não me largo,,,
Ai, como me dói esse amor...
Próxima cidade - Porto Alegre, dia 15 de setembro |
fotos +Alessandra Ladeira
03 junho, 2016
Frio, seu lindo!
Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia
"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa
Olá!
Ah frio, seu lindo! Te amo! Concordo totalmente quando dizem que ficamos mais bonitas no outono-inverno. A maquiagem não derrete, a escova dura mais, as roupas escondem o que vamos derreter para o verão...sem falar nas comidas. Duas coisas apareceram para a estação: os casacos oversize e o veludo. Assim mesmo bem anos 90. Já desenterrei um casaco que comprei há 20 anos e que vai bem com tudo. Tudo bem, acha os casacos enormes exagerados pra você? Olha aí uma forma legal de usar se as pernas estiverem em dia. Se não, com meia fio 80 fica lindo também! Ai, gente, sair embrulhada e não congelar é bom demais.
Beijo!
Rosa
Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta, nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.
28 abril, 2016
Cicatrizes...
Sabe quando a vida vira um telefone sem fio?
Então, tem coluna minha no DESTRINCHANDO, falando sobre isso.
3 motivos para não espremer espinhas e cravos
Para muitos, é quase uma tentação espremer espinhas ou cravos. Contudo, a prática pode causar danos à pele, ema alguns casos, bem difíceis de reverter. Provavelmente, você conhece alguém que tem aqueles “furinhos” no rosto.
O que ocorre é que peles oleosas são propensas ao surgimento de espinhas. Esse quadro é mais comum, especialmente, na adolescência, período em que as taxas hormonais estão em alta e a produção sebácea é favorecida. Listamos, abaixo, três motivos para lhe convencer de vez que não vale a pena espremer cravos e espinhas:
Agravar a inflamação
A pressão exercida sobre a pele ao espremer uma espinha pode agravar internamente a lesão, sem falar no risco de contaminação por bactérias que podem penetrar no local e se proliferar.
Gerar cicatrizes
Apesar de uma falsa sensação de alívio após espremer uma espinha, ao fazê-lo, a pele é lesionada de forma abrupta. A lesão pode se transformar em oscilações na superfície da pele após a cicatrização, formando os tais furinhos na pele.
Tratamento demorado
O tratamento de cicatrizes não é uma tarefa fácil. É possível atingir excelentes graus de melhora, mas não se pode garantir o desaparecimento completo, mesmo com o uso de avançadas tecnologias. No entanto, uma opção bastante utilizada é o laser fracionado de CO2, que ameniza as marcas agindo em um nível mais profundo da pele, proporcionando melhora significativa à textura da pele.
Sobre o o doutor: +Dr. Bruno Vargas é Sócio Diretor da Inovatto, dedica seu tempo exclusivamente no exercício da dermatologia com excelência, concentrando a sua atuação nas áreas de Cirurgia Dermatológica e Laser em Dermatologia.
08 abril, 2016
A sétima arte, em palavras
Agora, a coluna do nosso queridíssimo Gustavo Rezende:
A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende
Dois
motivos me levaram ao cinema para conferir Mundo Cão: a direção do
sempre competente Marcos Jorge, e o fato do filme não ser uma dessas
comédias brasileiras "padrão-globo". Apesar de muitos problemas
envolvendo o roteiro, o ritmo e a edição, o longa consegue prender a
atenção do espectador e envolvê-lo em uma "montanha-russa de emoções".
Composto por um primeiro e segundo atos muito bem desenvolvidos, Mundo
Cão não tem pressa em nos apresentar os personagens principais e o
conflito central de seu roteiro. Apesar de ter apenas 1h40, o longa sabe
trabalhar os caminhos que levam os personagens a terem suas vidas
cruzadas. O sacrifício de um cachorro perdido, e o encontro entre o dono
e o profissional que o recolheu das ruas, desencadeará uma sucessão de
eventos trágicos e definitivos na vida de cada um dos envolvidos. Depois
de encantar o público e a crítica com o espetacular Estômago, Marcos
Jorge novamente utiliza um elemento de ligação entre os diversos
contextos de sua narrativa. Se no filme estrelado por João Miguel a
comida era o elo, agora os cachorros promovem a interligação dos
diferentes núcleos que o diretor idealizou para seu longa. Um trabalho
interessante, que lembra a trilogia da incomunicabilidade de Iñárritu,
composta por Amores Brutos, 21 Gramas e Babel. Se por um lado o diretor
acerta nos primeiros atos, ele se perde completamente no terceiro.
Promovendo escolhas equivocadas, salientando conveniências e adotando a
inverossimilhança de algumas ações, Marcos "pesa a mão" e desanda algo
que vinha funcionando muito bem. Ao final da projeção, me senti como se
tivesse ido a um show, e o artista tivesse deixado de cantar sua
principal canção. Um sentimento de frustração, movido pela sensação que a
apresentação poderia ser melhor. Além disso, o filme utiliza uma edição
claramente inspirada em Whiplash. Com efeitos de transposição de cenas,
cadenciadas por acordes de bateria, Mundo Cão não consegue o resultado
brilhante do filme de 2014. Aqui, a técnica soa deslocada e
descontextualizada.
Com
atuações impecáveis de Babu Santana, Lázaro Ramos e Adriana Esteves,
Mundo Cão é um filme forte e envolvente. Pena que faltou fôlego.
Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.
07 abril, 2016
Para não esquecer...
5 Razões para não esquecer o protetor solar
Você,
provavelmente, já escutou por diversas vezes ao longo da vida que não é
legal se expor à radiação solar sem proteção, pois o sol em excesso
pode oferecer riscos à saúde da pele. Mas se, ainda assim, você costuma
esquecer o protetor solar jogado na bolsa, aqui vão cinco razões para
não fazê-lo mais!
- Protetor ajuda a prevenir rugas:
A radiação solar em excesso acelera o processo de envelhecimento da
pele, estimulando a formação de marcas que se tornam mais evidentes com o
passar do tempo, principalmente, em quem tem a pele mais clara.
- Evita queimaduras e manchas:
As queimaduras solares, por mais brandas que aparentem ser, trazem
danos ao DNA da pele e podem desencadear problemas mais graves. Isso sem
falar que, além da sensação de desconforto e ardência, a radiação UV
colabora para o surgimento de manchas e o escurecimento de sardas, pois
estimula os melanócitos a produzirem maior quantidade de melanina,
pigmento que dá cor à pele.
- Evita o surgimento e a piora do melasma:
O melasma é uma condição da pele caracterizada pelo surgimento de
manchas acastanhadas nas regiões da fronte, bochechas, buço e colo.
Quanto maior a exposição da pele à radiação, mais escuras e profundas
elas poderão se tornar. Pelo fato de não ter cura definitiva conhecida, a
proteção solar ainda é o método mais eficaz de prevenção e combate do
melasma.
- Previne contra o câncer de pele:
A radiação UV é uma das responsáveis por estimular a produção dos
radicais livres pelo organismo. Essas moléculas reagem no organismo
podendo causar danos oxidativos no DNA, colaborando para o surgimento de
vários tipos de câncer, dentre eles o melanoma, forma mais grave do
câncer de pele.
- Ajudar a controlar a oleosidade:
Algumas pessoas usam como justificativa para não usarem o filtro solar o
fato de terem a pele muito oleosa. No entanto, existem produtos com
fórmulas oil free (que não contém óleo na composição) que evitam aquele
aspecto brilhante ou oleoso ao ser passado, além de ajudar no controle
da oleosidade.
Sobre o o doutor: +Dr. Bruno Vargas é
Sócio Diretor da Inovatto, dedica seu tempo exclusivamente no
exercício da dermatologia com excelência, concentrando a sua atuação nas
áreas de Cirurgia Dermatológica e Laser em Dermatologia.
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18 março, 2016
Cinediário
Agora, a coluna do nosso queridíssimo Gustavo Rezende:
A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende
Dois motivos me levaram ao cinema para conferir Mundo Cão: a direção do sempre competente Marcos Jorge, e o fato do filme não ser uma dessas comédias brasileiras "padrão-globo". Apesar de muitos problemas envolvendo o roteiro, o ritmo e a edição, o longa consegue prender a atenção do espectador e envolvê-lo em uma "montanha-russa de emoções". Composto por um primeiro e segundo atos muito bem desenvolvidos, Mundo Cão não tem pressa em nos apresentar os personagens principais e o conflito central de seu roteiro. Apesar de ter apenas 1h40, o longa sabe trabalhar os caminhos que levam os personagens a terem suas vidas cruzadas. O sacrifício de um cachorro perdido, e o encontro entre o dono e o profissional que o recolheu das ruas, desencadeará uma sucessão de eventos trágicos e definitivos na vida de cada um dos envolvidos. Depois de encantar o público e a crítica com o espetacular Estômago, Marcos Jorge novamente utiliza um elemento de ligação entre os diversos contextos de sua narrativa. Se no filme estrelado por João Miguel a comida era o elo, agora os cachorros promovem a interligação dos diferentes núcleos que o diretor idealizou para seu longa. Um trabalho interessante, que lembra a trilogia da incomunicabilidade de Iñárritu, composta por Amores Brutos, 21 Gramas e Babel. Se por um lado o diretor acerta nos primeiros atos, ele se perde completamente no terceiro. Promovendo escolhas equivocadas, salientando conveniências e adotando a inverossimilhança de algumas ações, Marcos "pesa a mão" e desanda algo que vinha funcionando muito bem. Ao final da projeção, me senti como se tivesse ido a um show, e o artista tivesse deixado de cantar sua principal canção. Um sentimento de frustração, movido pela sensação que a apresentação poderia ser melhor. Além disso, o filme utiliza uma edição claramente inspirada em Whiplash. Com efeitos de transposição de cenas, cadenciadas por acordes de bateria, Mundo Cão não consegue o resultado brilhante do filme de 2014. Aqui, a técnica soa deslocada e descontextualizada.
Com atuações impecáveis de Babu Santana, Lázaro Ramos e Adriana Esteves, Mundo Cão é um filme forte e envolvente. Pena que faltou fôlego.
Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.
17 março, 2016
Falando de pele (e poesia)
Escrever, para mim, é meu melhor exercício. De autoaprendizado. De humildade. De aceitação. É minha terapia gratuita, tendo – como psicóloga – a mais travessa das filósofas: a literatura.
Por isso, quando as letras surgem... Bom, deixo que elas me levem! Aonde eu vou chegar? Não sei. Mas, não importa. De mãos dadas com as palavras, espero que eu consiga, de alguma forma, encontrar respostas para minhas eternas perguntas ou – quem sabe? – descobrir um pouco mais sobre mim. O que já vale, na minha opinião, um bom texto. Ou minha vida.
(Palavras, eu nos declaro, marido e mulher.)
Por isso, quando as letras surgem... Bom, deixo que elas me levem! Aonde eu vou chegar? Não sei. Mas, não importa. De mãos dadas com as palavras, espero que eu consiga, de alguma forma, encontrar respostas para minhas eternas perguntas ou – quem sabe? – descobrir um pouco mais sobre mim. O que já vale, na minha opinião, um bom texto. Ou minha vida.
(Palavras, eu nos declaro, marido e mulher.)
Agora, o Dr Bruno Vargas vai falar sobre celulite, a inimiga número 1 do nosso biquíni. Vamos lá?
Como acabar com a celulite?
Quem nunca sofreu com celulite? Os temidos furinhos surgem devido a fatores como hereditariedade, retenção de líquidos, problemas circulatórios e alterações hormonais. É importante lembrar que sedentarismo, má alimentação e excesso de toxinas no organismo também contribuem para seu aparecimento.
A melhor forma de evitar a celulite é se prevenindo. Algumas ações como manter uma rotina de exercícios; evitar oscilações de peso, alimentos gordurosos e com alto teor de sódio; e tomar muita água, contribuem bastante para evitar o surgimento dos furinhos. Álcool e cigarro também devem ser evitados.
E, apesar de parecer uma luta inglória, a tecnologia tem trabalhado cada vez mais a nosso favor e hoje já existem equipamentos bastante eficientes para amenizá-las. Um deles combina mecanismos de radiofrequência e vácuo, e atua nas três camadas da pele, da mais superficial a mais profunda. A radiofrequência é responsável por diminuir o volume das células de gordura e a tecnologia a vácuo aumenta a circulação do sangue e acelera o metabolismo. O resultado disso é uma pele mais lisa e bem contornada, trabalhada de dentro pra fora!
Sobre o o doutor: +Dr. Bruno Vargas é Sócio Diretor da Inovatto, dedica seu tempo exclusivamente no exercício da dermatologia com excelência, concentrando a sua atuação nas áreas de Cirurgia Dermatológica e Laser em Dermatologia.
11 março, 2016
Hoje tem cinema!
Agora, a coluna do nosso queridíssimo Gustavo Rezende:
A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende
A semana do Oscar foi tão corrida, que acabei esquecendo de postar a resenha (na verdade um alerta) sobre o medonho filme Deuses do Egito. Sabe aqueles comerciais do refrigerante Dolly? Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos isso que esse longa representa para a indústria cinematográfica. Extremamente mal feito, repleto de subtramas desnecessárias e com um elenco mal escalado (brancos representando egípcios?), Deuses do Egito parece um daqueles jogos virtuais onde nada parece real. Muito dessa artificialidade se dá pelo sério problema de imersão entre os personagens e a "tela verde". Os elementos visuais, inseridos por computação gráfica, são desconexos com os elementos físicos, gerando uma interação com planos completamente distintos. Uma verdadeira atrocidade! Não sei onde o bom diretor Alex Proyas estava com a cabeça, quando decidiu aceitar o desafio de rodar esse filme descartável.
E o roteiro? Desde 50 Tons de Cinza não vejo algo tão ruim nos cinemas. Com um argumento raso, confuso e completamente sem foco, Deuses do Egito é como aqueles restaurantes que servem churrasco, pizza, comida japonesa e sanduíche. Ou seja, tem uma série de variantes, mas não faz nenhuma delas com consistência.
Extremamente caricato e afetado, Gerard Butler passa longe da sua atuação em 300. Orquestrando um plano completamente sem sentido - ele quer destruir e, ao mesmo tempo, dominar o mundo - seu personagem passa quase toda a projeção emitindo sons inaudíveis, e compondo expressões faciais dignas de um bom canastrão. O resto do elenco também está no mesmo nível de Butler, e nada faz para "salvar a pele" desse grande fiasco.
Se você ainda não viu, não perca seu tempo! Guarde o dinheiro pra comprar ovos de Páscoa, afinal eles estão saindo pelos "olhos da cara".
Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.
10 março, 2016
Viver é etcétera
Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia
"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa
Olá!
Já há uns dois anos que a moda do colar choker voltou. Primeiro, as tattoos chokers (aqueles colares bem fininhos de plástico imitando uma tatuagem no pescoço), que eu particularmente não gosto. Claro que depois da Giovanna Antonelli aparecer na novela das 21h usando um chocker de metal dourado a coisa se multiplicou. É daqueles acessórios meio polêmicos, mas voltaram com tudo até nas coleções da Dior e Chanel para o verão 2016. Por mais aflição que eu tenha em usar algo literalmente apertando meu pescoço, tenho visto algumas meninas da moda como a Behati Prinsloo (Sra. Adam Levine) e a Kendall Jenner usando de uma forma bem legal, pode ser da mesma cor da roupa e sempre de tecido, mais confortável e cumprindo bem o papel do acessório, que é o de mudar a cara da roupa.
Acho que já falei aqui que amo a Mulher Maravilha... quando era criança ficava fixada nos braceletes, acho lindo usar um em cada pulso. Como na última terça-feira foi o dia internacional da mulher e somos feitas de uma matéria diferenciada e complexa mesmo, até dei uma pesquisada em algumas roupas feitas em homenagem à minha personagem favorita dos quadrinhos, mas não gostei de nada para publicar. Aí me lembrei da loja perfeita para os fãs dos super heróis, que é a Midtown Comics (W 40th St) em Manhattan, NY. Tem tudo da Marvel e da DC Comics, sem contar aqueles bonecos POP! que são fofos demais. Vale a pena conhecer nem que seja para levar os rapazes como desculpa ou para um alívio das compras femininas.
Beijos!
Rosa
Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta, nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.
04 março, 2016
A Bruxa
Agora, a coluna do nosso queridíssimo Gustavo Rezende:
A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende
Uma aterrorizante alegoria sobre os mais primitivos instintos dos seres humanos: culpa, cobiça, inveja e luxúria. Assim pode ser descrita A Bruxa, coprodução entre Brasil, EUA e Canadá, que fez o maior sucesso no Festival de Sundance - saiu com o prêmio de melhor diretor - e na Mostra de Cinema de São Paulo.
Abdicando dos famigerados "jump scares" (sustos fáceis), o filme investe na construção do medo genuíno, embutindo elementos e signos que gradativamente vão ganhando contornos macabros. Confesso que, em determinados momentos, o longa conseguiu mexer com as minhas estruturas, e me peguei desconcertado com os caminhos que a produção se propôs a percorrer. Repleto de conotações religiosas - observe a cena do jantar, uma clara alusão à Santa Ceia - A Bruxa conta a história de uma família que se instala próximo a uma floresta, após ser expulsa de uma comunidade por divergências religiosas. Assombrados por uma força maligna, cada membro dessa família terá sua vida radicalmente alterada, sofrendo consequências irreversíveis.
O competente diretor Robert Eggers promove um trabalho intenso e sombrio, investindo em uma caprichada fotografia e uma eficiente direção de arte. Utilizando uma paleta de cores densa e uma cinematografia "suja", Eggers transmite - através das imagens - todo o íntimo de seus personagens, composto por uma profusão de sentimentos obscuros e lascivos. Contando com um elenco desconhecido, o diretor consegue explorar todo o talento e visceralidade de seus atores. Um dos destaques é a jovem Anya Taylor-Joy, que compõe o ponto de conflito do filme. Em um papel que transita em personalidades diferentes, a atriz entrega um personagem profundo, enigmático e vulnerável.
Com um dos finais mais aterradores dos últimos tempos, A Bruxa prova que o cinema de horror não precisa de muita coisa para ser eficiente, basta saber construir uma atmosfera inquietante e ter uma boa história pra contar.
Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.
03 março, 2016
Proteja sua pele (e seu coração!)
Agora, o Dr Bruno Vargas tira nossas principais dúvidas sobre o uso do filtro solar. Vamos lá?
Como escolher o protetor solar ideal para seu tipo de pele
Quem tem pele mais clara deve utilizar produtos com fator de proteção solar (FPS) mais alto? Quais as diferenças entre protetores em creme e em gel? Atire a primeira pedra quem não nunca se perguntou essas questões na hora da compra do filtro solar. O dermatologista Bruno Vargas dá algumas dicas para escolher o mais adequado para sua pele.
“Realmente é mais recomendado que pessoas de pele mais clara optem por filtros com FPS mais alto, pois elas possuem menos proteção natural. Mas, é preciso ter atenção também quanto ao tipo de pele. Alguns filtros solares com grau maior de FPS, por exemplo, costumam deixar a pele mais oleosa”, destaca o médico.
Quanto à questão da textura dos filtros, Vargas explica: “filtros em creme são mais recomendados para peles secas, já que esse tipo de pele pede mais hidratação”.
“Já versões em mousse ou gel são indicadas para peles oleosas, já que a textura é mais leve. Os filtros em spray, por sua vez, são práticos para grandes áreas ou locais com pelos, pois neles é mais difícil espalhar o creme”, recomenda o dermatologista.
Para que a pele esteja devidamente protegida, é preciso também respeitar as quantidades ideais do produto na pele. “O ideal é utilizar cerca de 2mg/cm², o equivalente a 8 colheres de chá, para o corpo todo; e uma colher para o rosto, pescoço e cabeça”.
Sobre o o doutor: +Dr. Bruno Vargas é Sócio Diretor da Inovatto, dedica seu tempo exclusivamente no exercício da dermatologia com excelência, concentrando a sua atuação nas áreas de Cirurgia Dermatológica e Laser em Dermatologia.
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26 fevereiro, 2016
Sexta-feira, enfim!
Agora, a coluna do nosso queridíssimo Gustavo Rezende:
A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende
Sabe aqueles filmes que mais parecem um emaranhado de retalhos de outras produções? Esse é o caso do thriller psicológico Presságios de um Crime.
A primeira "incursão" do brasileiro Afonso Poyart em solo americano resulta em um longa indigesto, que mistura filmes como O Silêncio dos Inocentes, Seven e O Vidente. Estão aqui todos os clichês de filmes envolvendo serial killers.
A primeira "incursão" do brasileiro Afonso Poyart em solo americano resulta em um longa indigesto, que mistura filmes como O Silêncio dos Inocentes, Seven e O Vidente. Estão aqui todos os clichês de filmes envolvendo serial killers.
Em primeiro lugar, temos o psicopata que mata suas vítimas seguindo um ritual próprio, e deixa pistas para o FBI em forma de bilhetes. Para consolidar a falta de criatividade do projeto, temos a dupla de detetives que, incapazes de desvendar os crimes, procura um experiente agente aposentado / traumatizado para ajudá-los na investigação. Essa premissa, explorada à exaustão nas produções dos anos 90, está de volta e é "apimentada" por um elemento que, na minha opinião, tira toda a verossimilhança do longa. Dotados de um exagerado poder de prever o futuro e enxergar o passado, dois personagens do filme são retratados como verdadeiros super-heróis, autênticas "Mães Diná". Suas visões são tão complexas que, somente de ver alguém passar, já são capazes de traçar um raio-X completo de suas vidas, seu estado de saúde e seus dramas. Sutileza aqui passou longe!
Poyart - diretor do arrojado Dois Coelhos - tem um grande talento para edição e montagem de seus materiais, e aqui ele utiliza todos os recursos disponíveis para sobrepor imagens e costurá-las no meio das cenas. Além disso, o diretor usa e abusa de passagens em câmera lenta, e travellings giratórios em torno de seus personagens. Visualmente o filme é bem criativo, e injeta movimento a um gênero que habitualmente é denso e sombrio.
Nem o elenco estelar, composto por nomes como Anthony Hopkins, Colin Farrell e Jeffrey Dean Morgan, salva essa produção mediana, que nada acrescenta a um gênero tão fascinante e envolvente como o suspense psicológico.
Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.
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24 fevereiro, 2016
Linha e agulha...
Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia
"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa
Olá!
Deem uma olhada nas roupas da Vita Kin (@vyshyanka_by_vitakin). Ela é uma estilista ucraniana que replica em roupas de linho os bordados típicos de seu país. São vestidos e batas de linho branco ou coloridos ideais e de comprimentos variados para usar no calor. Algumas chegam a levar três semanas para ficarem prontas e de tanto verem gente que entende do assunto como a editora de moda italiana Giovanna Battaglia (e das pessoas mais fotografadas mundo afora), lojas importantes passaram a fazer pedidos de peças que se esgotam em pouco tempo. As fast fashion copiaram e uma batinha da Zara chega a custar R$ 400 reais, beeem mais baratao que as originais, mas ainda assim cara pra caramba se olharmos de perto a qualidade. Então, gente, se vocês sabem fazer ou têm mãe, avó ou tia saibam o bom e velho ponto cruz, inventem o seu bordado, vai ficar luxo puro.
Uma das lojas chiquérrimas que vende as roupas da Vita Kin é a Bergdorf Goodman, em Manhattan, NY, meca de compras das ricas, famosas ou não. E ali pertinho fica outro lugar icônico da cidade, o hotel The Plaza. Bem, eu nunca fiquei no The Plaza, mas em outubro passado conheci o The Plaza Food Hall (@plazafoodhall). A entrada é pela rua 59, é só descer uma escada rolante para chegar a uma praça de alimentação bem variada com quiosques que vendem pães, queijos, chocolates, comida mexicana, lagosta, uma infinidade de delícias. O lugar tem uma cara bem antiguinha e aos fundos tem um jardim de inverno lindo. Fiquei apaixonada com um bolo de nozes pecan e peras assadas da Pain D´Avigon que, por mim, comeria todos os dias no café da manhã. Ideal para uma parada rápida ou para levar para comer no Central Park, bem ali em frente. Barato não é, mas nesses tempos de dólar a R$ 4 reais, vale trocar as compras enlouquecedoras pela experiência de conhecer lugares aonde o povo de lá frequenta.
Beijos!
Rosa
Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta, nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.
Felicidade não é ter
Felicidade não é ter. É SER.
(infelizmente as pessoas estão preenchendo seus vazios colecionando coisas e não bons sentimentos).
Agora vamos de Larissa Facco, para adoçar nosso dia:
Coluna Larissa Facco
Me beija a boca com vontade, a testa com carinho, a ponta do nariz com delicadeza, a bochecha com ternura. Deixa a noite cair, o sol se pôr. Deixa o mundo lá fora, deixa seus pensamentos dentro de você. Silencia nossos corações, com aquele abraço. Entrelaça suas pernas nas minhas, se enrola em meu pescoço, se embola e embala em mim. Não quero saber onde começam meus braços, nem onde começam os seus. Quero você cada vez mais junto de mim. Te olhar, te admirar, te ver com paixão. Ficar perplexa com a nossa sintonia, com o sorriso que você tem. É tão lindo que eu queria te fotografar.
Sussura, já que sua voz é poesia, canção. Pinta seus dedinhos em minhas costas e me faz sentir arrepio por ter você por perto.
Fica aqui. Não me deixa. Deixa eu ser tua hoje. Arrumo a cama. As roupas. A vida, a sua vida.
Abra os olhos: o dia já amanheceu.
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19 fevereiro, 2016
Coisas que importam
O que vale mesmo é quem se preocupa com a gente. O resto - numa boa - é puro fricote.
Ou sentimentos rasos.
Ou sentimentos rasos.
A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende
Simplesmente arrebatador! Me faltam adjetivos para descrever a intensidade desse belíssimo drama sobre privação, perda, descoberta e amor incondicional. Sabe aquele filme capaz de despertar os mais diferentes - e intensos - sentimentos no espectador? Esse é o caso de O Quarto de Jack.
Através de sua envolvente narrativa, o longa chacoalha nossos sentimentos, e nos permite vivenciar momentos de apreensão, desespero, pena e compaixão. Um trabalho magnífico do diretor Lenny Abrahamson.
Estabelecido em dois atos, O Quarto de Jack apresenta uma primeira parte de roer as unhas. Composto por uma ambientação claustrofóbica, o primeiro ato norteia todo o sofrimento e abalo emocional que mãe e filho vivem, por estarem presos, há anos, em um quarto. Nascido no cativeiro, Jack não sabe o que é o mundo, suas referências exteriores são transmitidas através de uma velha TV, e das histórias mirabolantes que sua mãe criou para aliviar suas privações. Uma relação de amor maternal intensa, estabelecida através de várias simbologias como, por exemplo, a amamentação. A cena que estabelece a transição do primeiro para o segundo ato é uma mais intensas, angustiantes e emocionantes dos últimos anos, capaz de comover até os mais insensíveis. No segundo ato, O Quarto de Jack passa a nos mostrar a readaptação desses seres ao mundo real, onde a vastidão e as possibilidades tornam-se elementos assustadores e incômodos. Um momento onde a liberdade passa a ser introduzida homeopaticamente em suas vidas. Tecnicamente perfeito, o filme "brinca" com as angulações de câmera, luzes e cores, a fim de transmitir as mais diversas sensaçõe
Com espetaculares atuações de Brie Larson e Jacob Tremblay, o longa ganha uma densidade impressionante. Inclusive, não entendi a ausência de Tremblay entre os indicados ao Oscar. Com um papel complexo em mãos, o garoto consegue entregar uma atuação envolvente e emocionante. Já Brie Larson compõe um personagem repleto de camadas emocionais, onde o amor, a culpa, o desespero e a entrega habitam fortemente seu íntimo.
Forte e humano, O Quarto de Jack é um daqueles filmes que vão abalar as suas estruturas. Magnífico!
Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.
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