O
QUE VOCÊ QUER LEVAR DESSA VIDA?
Os ponteiros acusam: a hora escorre
pelos dedos. A terra gira mais rápido. As folhinhas do calendário viram
depressa demais. Quando percebemos, no meio do caos que nos rodeia, estamos no
meio de um plano inacabado, com a ansiedade no colo (e uma lista interminável
de insatisfação nas mãos). O resultado? Ansiedade! E uma aflição no peito que
não nos deixa parar...
Queremos ser mais rápidos. Mais
produtivos. Mais felizes. Mais jovens. Mais conectados. QUEREMOS SER MAIS SEMPRE.
A verdade é que não há nada de
errado em se aperfeiçoar, muito menos em querer ser melhor. A vontade vira problema quando nos tornamos
vítimas da nossa própria pressa. E a ansiedade, ao invés de mola, se torna fardo
diário na vida da gente. Estou errada? Creio que não. Tudo ficou fast,
gostando ou não do termo. O novo se
torna obsoleto em questão de meses. Surgem
versões atrás de versões, upgrades
diários, tanta novidade que a memória não consegue lembrar o número do nosso
próprio telefone.
E a gente passa a vida correndo.
Calculando. Somando. Tentando... Esquecendo que, no fundo, a vida é um grande
clichê e as coisas que REALMENTE fazem diferença são muito simples.
Vejam meu próprio exemplo: há anos
atrás, conheci um vendedor de picolé na praia, enquanto ele fazia seu habitual
trajeto de venda. O dia estava lindo, o mar tinha uma cor verde-esmeralda
incrível e ele perguntou, bem de repente, enquanto eu admirava a paisagem:
menina, no fim, o que a gente leva dessa vida? Fiquei sem saber o que responder,
afinal não estava preparada para uma pergunta daquelas. E ele mesmo se solucionou,
com aquele ar de quem está apenas pensando alto: é, a gente só leva
lembranças...
Pronto! Dez anos de terapias poupados.
Não quero levar dessa vida uma lembrança que inclui cara feia, trânsito
infernal, buzina, palavrão, correria e uma pressa desvairada. Não, não
quero. Não quero faltar aniversários, encontros
com amigos, esquecer abraços, me faltar como pessoa por pura falta de tempo.
Quero levar, como lembranças, todas as coisas simples que eu considero
essenciais: amores. Risos. Beijos. Abraços. Alegrias. Realizações. Palavras. E
aquele sentimento de que não vivemos e, sim, desfrutamos a vida. É. Para DESFRUTAR,
não existe pressa.
(Fernanda Mello)
Para quem gosta do Neil Gaiman, corra já para as livrarias! Chegou a biografia “Príncipe de Histórias: Os Vários Mundos de Neil Gaiman”. São 743 páginas! Estou feliz só de olhar para o livro! :)
Para assistir:
Para ficar mais saudável:
Dica de moda:
Crochê não é mais coisa de vô. Olha essa blusa linda da Emerenciana, feita pela Bianca Lemes:
Para ficar relax:
O poder terapêutico do som: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/poder-terapeutico-som-682126.shtml
Site bacana para as loucas por makes (muitas dicas!):
http://thebeautydepartment.com/makeup/
Make do dia (Amamos a Vic!):
Doçura do dia:
Torta de limão (de outro mundo!): http://www.nestle.com.br/site/cozinha/receitas/Torta_de_limao.aspx
Para anotar no caderninho:
"Fico imaginando que essa tal “mulher independente”, aos olhos dos outros, pareça ser uma pessoa que nunca precise de ninguém, que nunca peça apoio, que jamais chore, que não tenha dúvidas, que não valorize um cafuné. Enfim, um bloco de cimento.
Quando eu comecei a ter idade pra sonhar com independência, passei a ler afoitamente os livros de Marina Colasanti – foram eles que me ensinaram a importância de abrir mão de tutelas e a se colocar na vida com uma postura própria, autônoma, mas nem por isso menos amorosa e sensível. Independência nada mais é do que ter poder de escolha. Conceder-se a liberdade de ir e vir, atendendo suas necessidades e vontades próprias, mas sem dispensar a magia de se viver um grande amor. Independência não é sinônimo de solidão. É sinônimo de honestidade: estou onde quero, com quem quero, porque quero.
Sobre a questão da independência afugentar os homens, Marina Colasanti brincava: “Se isso for verdade, então ficarão longe de nós os competitivos, os que sonham com mulheres submissas, os que não são muito seguros de si. Que ótima triagem”. (Martha Medeiros).
Dica de moda:
Crochê não é mais coisa de vô. Olha essa blusa linda da Emerenciana, feita pela Bianca Lemes:
Para conhecer mais sobre a Emerenciana, curta a página no facebook e veja esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=lfC58JExXcc&feature=youtu.be
Para ficar relax:
O poder terapêutico do som: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/poder-terapeutico-som-682126.shtml
Site bacana para as loucas por makes (muitas dicas!):
http://thebeautydepartment.com/makeup/
Make do dia (Amamos a Vic!):
Doçura do dia:
Torta de limão (de outro mundo!): http://www.nestle.com.br/site/cozinha/receitas/Torta_de_limao.aspx
Para anotar no caderninho:
"Fico imaginando que essa tal “mulher independente”, aos olhos dos outros, pareça ser uma pessoa que nunca precise de ninguém, que nunca peça apoio, que jamais chore, que não tenha dúvidas, que não valorize um cafuné. Enfim, um bloco de cimento.
Quando eu comecei a ter idade pra sonhar com independência, passei a ler afoitamente os livros de Marina Colasanti – foram eles que me ensinaram a importância de abrir mão de tutelas e a se colocar na vida com uma postura própria, autônoma, mas nem por isso menos amorosa e sensível. Independência nada mais é do que ter poder de escolha. Conceder-se a liberdade de ir e vir, atendendo suas necessidades e vontades próprias, mas sem dispensar a magia de se viver um grande amor. Independência não é sinônimo de solidão. É sinônimo de honestidade: estou onde quero, com quem quero, porque quero.
Sobre a questão da independência afugentar os homens, Marina Colasanti brincava: “Se isso for verdade, então ficarão longe de nós os competitivos, os que sonham com mulheres submissas, os que não são muito seguros de si. Que ótima triagem”. (Martha Medeiros).
7 comentários:
Amei a Crônica, sempre amo os seus textos...
Esses dias escrevi um com o mesmo tema e lá na frente quero poder dizer que sou feliz ...
Pelos sorrisos que dei, pelas lágrimas que derramei, pelos amigos que conquistei e pela vida que levei.
BeijãoO
Parabéns pelo seu trabalho incrível =)
O texto de hoje daria uma excelente crônica digital!!! Que tal? Beijos
Linda crônica, realmente, todo dia é uma inovação diferente...
Sempre arrasando, Fernandinha, sempre!!!
Adoro ler-te!
Beijos,
Paolla
"...a vida é um grande clichê e as coisas que REALMENTE fazem diferença são muito simples. "
CHOREI!!
LINDA!! <3
Virei seu fã!!! os seus textos são escritos de dentro p/ fora hehehe abraço!
LINDO!
Fiquei sem passar aqui pelo que disse no email, mas hj, sem facebook, a net fica silenciosa e a mente entende tando mais as palavras.
Coisa mais linda o que vc escreveu lá em cima e aqui embaixo sobre independência. E como tá no seu Instagram: SIGA SUA INTUIÇÃO.
É isso mesmo Fê.
Nada mais. Porque muitas vezes passamos a vida querendo saber o porque de tudo, quando a resposta a própria vida já trouxe faz tempo.
Beijo doce e linda. E o mundo é lindo demais pra perder tempo com coisa pequena, mesmo sendo elas que dão sentido a nossa vida.
VC É LINDA! Obrigada SEMPRE!
Não posso agradecer ao Dr. EKPEN TEMPLE o suficiente por me ajudar a restaurar a alegria e a paz de espírito em meu casamento depois de muitos problemas que quase levam ao divórcio, graças a Deus que eu quis dizer o Dr. EKPEN TEMPLE no momento certo. Hoje posso lhe dizer que o Dr. EKPEN TEMPLE é a solução para esse problema em seu casamento e relacionamento. Entre em contato com ele em (ekpentemple@gmail.com)
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